Na véspera de partida decisiva na Libertadores, técnico demonstra otimismo
GIAN AMATO
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RIO — O discurso é de extrema confiança. Ao mesmo tempo, de respeito e reflexão. Diante do Boca Juniors, um dos maiores clubes de futebol do continente, o Fluminense precisará vencer por dois gols de diferença para avançar às semifinais da Libertadores sem precisar decidir nos pênaltis. Com a presença maciça da torcida em um Engenhão lotado, Abel, que prometeu suar sangue, garantiu disposição total para o time escrever mais um vitorioso capítulo de sua história recente.
— Estamos preparados. E isto é o que dá mais tranquilidade a um treinador. Você pode ter grandes jogadores, mas, às vezes, você sente que não está preparado. E hoje, neste momento, é surpreendente. Jogaremos sem seis titulares e sinto que estamos preparados. Sinto que nosso torcedor acredita. Isto é fundamental para um jogo complicado, no qual qualquer um pode levar — disse Abel.
Apesar da promessa de manter as características ofensivas da equipe, Abel disse que não sairá de qualquer maneira para o ataque. A primeira preocupação é não levar gols.
— Não podemos sofrer gol. E, se fizermos um gol, vamos para os pênalti. Então, temos que ter organização e consciência que as coisas não se resolverão de qualquer maneira contra o Boca Juniors.
Desde o fim da partida contra o Boca na última quinta-feira, na Bombonera, onde o Fluminense perdeu por 1 a 0, Abel repete para os jogadores o mantra da vitória.
— O momento surge do interior de cada um. Desde quinta feira, eu digo "Eu acredito. Se você acredita, me segue. Se não, pede e fica fora". Falo todos os dias que tem que acreditar. Da mesma maneira que eu acredito neles, eles têm que acreditar em si próprios, na vitória...
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